A GRANDE MATRIZ
A internet é o espaço público contemporâneo. Nela é possível demonstrar e tornar público toda a aversão ao autoritarismo e a necessidade da defesa dos direitos civis. A web mantém viva o espírito de guerrilha, é por ela que os hackers, libertários contemporâneos e os crackers, os vilões da nova era, mantêm vivo o ideal de que é possível mudar alguma coisa ou atacar os algozes da democracia.
O hacker é aquele que domina a máquina, que não se contenta com a informação repassada pelos fabricantes e “fuça” os códigos dos programas para descobrir atalhos e fazer modificações benéficas. Eles foram os precursores do que hoje a sociedade civil sabe existir, o software livre e aberto ( que não necessitam de licenças e podem ser modificados). O cracker é aquele mal intensionado, é aquele que invade bancos-de-dados e computadores pessoais para roubar informações e dinheiro. Eles são a principal preocupação dos agentes de segurança da web, já que transformam as máquinas no modo “stand by” em zumbis disseminadores de vírus e ataques.
O software livre é responsável pelo “copyleft”, o pesadelo dos fabricantes e seus direitos autorais (copyright). O “copyleft” usa o conceito de copyright para obrigar qualquer programa sobre a sua égide a deixar seus segredos/códigos aberto para modificações e estudos.
O fator mais importante a ser analisado deve ser o poder da conectividade. Hoje a informação é mais importante que a máquina, o computador virou apenas uma ponte para a web e por ela se faz tudo. A verdade é que é impossível controlar a Quimera criada pelo homem chamada web. Ela cada vez mais nos prende em nossos próprios devaneios com seu mundo de informações e portais. Ninguém sabe aonde chegaremos em 20 anos, espero que não seja ao ápice do caos e nem ao isolamento individual total.
José Roberto B. P.
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