terça-feira, 1 de abril de 2008

Análise do texto “A Grande Matriz”

Numa comparação entre o protesto e o mundo virtual, ficou a aversão ao autoritarismo e a defesa dos direitos civis. Hoje, com a perda da propriedade intelectual, é como se cada um pudesse alterar e transformar aquilo no que quiser. Com as “novas” formas de relacionamento virtual, pensava-se que a fronteira do idioma fosse derrubar as redes de relacionamento, mas a fronteira do idioma que foi derrubada. As mudanças que ocorrem são contínuas e aceleradas. A febre que antes era Mirc, passou a ser ICQ e hoje é MSN. Não existe distância para se comunicar e se informar. Toda essa liberdade de comunicação torna os crimes da web mais constantes. Manifestações e protestos pela rede também se tornaram mais constantes e favoráveis a diversas Ong’s e entidades. Seja pelo Orkut em comunidades do gênero “Eu odeio...”, seja em Blogs e até mesmo em sites criados para aquele determinado problema. A idéia de engessar a criatividade com software proprietário, faz analisar outra, a dos direitos autorais. Se no software livre cada pessoa pode modificar alguma coisa, músicas livros e outros també poderão ser modificados (?). Com isso, a idéia de liberar a criatividade se enaltece e ganha proporções imensas. O conceito de consumidores da informação transformou-se em produtores da informação com a capacidade de produzir e consumir informação. Em parte, concordo com os otimistas, a favor da liberdade de expressão e de criação. Por outro, concordo com os pessimistas, achando que todo esse mundo virtual vai se transformar numa enorme teia na qual todos ficarão presos.

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